Deus E O Sertanejo
Os Cobras do Forró Candangominas!!!
O juazeiro sem juá na serra vivi
Mostrando a seca que avassala o meu sertão
A braquiária engana o gado magro
O sertanejo faz da palma o seu pão
Com os pés cansados pisa então a terra quente
Com a esperança de um dia água brotar
Sobe a poeira lhe avisando dias tristes
Bravo o homem não desiste
Segue em frente pra lutar
E o fecho de lenha pesa forte em um dos ombros
No outro embornalo umas pedras carregar
Pra garantir o sustento da família
No ar teu olho brilha vendo o voo do sabiá
Que pousa no galho e ele tira a baladeira
Tua mira é certeira mas tem algo a em comodar
Com arma apontada eis que desse a tremedeira
Lhe ressalta com gagueira sabiá pode voar
Voltou pra casa sem o alimento das crianças
E no peito a esperança que está livre o sabiá
Ficou com fome também ficou sua família
Mas no céu Deus lhe sorria pronto pra o abençoar
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