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Chimarreando

Os Guapos

Na estância do pensamento, um dia parei rodeio
E na lembrança me veio, os meus tempos de guri
O lugar onde eu nasci, desfilou na minha mente
Numa tela colorida, pedaços da minha vida
Pude rever novamente
Entre um chimarrão e outro, num devaneio insconsciente
Vi o passado presente, deixei de sentir saudade
O vigor da mocidade, tomou conta do meu ser
Me vi montado no pingo, numa manhã de domingo
Respirando alvorecer

Dei rédeas para o meu pingo, percorri toda a fazenda
Dei um pulo até a venda, que fica em frente à escola
Examinei a sacola, meu material de escrever
Vi uma moça encantadora, era a minha professora
Que me ensinou o ABC
Parceiros das domingueiras, caçadas e pescarias
A menina que eu queria, avistei junto ao jardim
Olhou sorrindo pra mim, do jeito de quem consente
Te quero vem me abraçar, contigo vivo a sonhar
Te amarei eternamente

Sobre o lombo do meu pingo, galopei nas pradarias
Passando nas Três Marias, havia carreiramento
Meu velho pai pacholento, num zaino negro fogoso
Enfrentava uma disputa, com certeza absoluta
Que seria vitorioso
Assim segui chimarreando, naquele mundo encantado
Revivendo o meu passado, foi quando a cuia roncou
O roncou me despertou, voltei à realidade
Sentindo a impressão, que o amargo do chimarrão
Tinha gosto de saudade

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Composição: Bruno Neher / Genésio Simão. Essa informação está errada? Nos avise.

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