
Meu Canivete
Os Mirins
Memórias e raízes regionais em “Meu Canivete” dos Os Mirins
A música “Meu Canivete”, de Os Mirins, retrata como um objeto simples pode carregar grande valor afetivo e cultural. O canivete, presente do tio, vai além de ser apenas uma ferramenta: ele simboliza a infância, as tarefas do campo e os laços familiares. Termos como “pitoco” (pequeno), “piá” (menino) e “bodoque” (estilingue) reforçam a ambientação no interior gaúcho, aproximando a canção de quem compartilha dessa vivência.
A letra descreve cenas do cotidiano rural, como descascar frutas, fazer forquilhas para bodoques e castrar animais, mostrando o canivete como um companheiro constante nas atividades do campo e nas brincadeiras de criança. O tom direto da música transmite emoção de forma discreta, especialmente ao mencionar: “das facetas do passado a lembrança é um consolo”. O canivete, já “pitoco de tanto afiar em rebolo”, representa o tempo que passou e as marcas das experiências vividas. No final, a música sugere que, mesmo diante das dificuldades, o personagem e seu canivete seguem “cortando rente as tristezas desta vida”, demonstrando resiliência e apego às raízes. A referência ao “talho maior que o maior dos bretes” reforça que as marcas do passado são profundas, mas essenciais para a construção da identidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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