Boi da Cara Preta de Cada Estado
Os Zezeis
“Boi da Cara Preta de Cada Estado” e o folclore brincalhão
Em “Boi da Cara Preta de Cada Estado”, Os Zezeis transformam a cantiga de ninar em um passeio bem-humorado pelos hábitos infantis do país. Mantêm o refrão clássico “Boi, boi, boi, boi da cara preta/pega essa criança que tem medo de careta”, mas deslocam o foco do medo para a brincadeira. O “pega essa criança” surge como aviso lúdico, não ameaça literal, fiel ao uso tradicional. Com rimas fáceis e compasso repetitivo, a canção funciona como um “sustinho educativo” que engaja sem assustar.
Cada estrofe usa a fórmula “Boi, boi, boi, boi de [estado]” e descreve cenas do cotidiano, aproximando a letra do universo infantil real: “de São Paulo/que pisou no pé do Paulo”, “do Rio de Janeiro/que demora no chuveiro”, “de Brasília/que finge dor de barriga”, “de Fortaleza/que só quer comer besteira”, “de Salvador/que se escondeu do seu avô”, “de Manaus/que só gosta de mingau”. Aparecem também laços de família (“tia”, “avó”, “irmão”) e brincadeiras (“pique-esconde”, “xerife”), reforçando a cadência de roda e a dinâmica de chamada e resposta. No folclore, “Boi da Cara Preta” acalma crianças, mas há debate sobre associar “preta” ao que assusta; aqui, o tom cômico e a variedade de cenas atenuam esse efeito sem ignorar a expressão tradicional. A proposta dialoga com o trabalho de Os Zezeis de atualizar cantigas populares — como em “As Cores do Semáforo” e “Camarão Com Pão” — mantendo graça pela repetição e por trocadilhos que viajam por diferentes sotaques e costumes.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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