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Sou filho de sertanejo, cresci na lida do gado
Ginete de campereadas montando cavalo bravo
Nascido no interior e amigo dos meus amigos
Amante das tradições que sempre trago comigo
Sou poeira de muita estrada, em que boiadeiros
passaram
E a cruz que ficou marcada, onde tantos outros
choraram
A morte de um companheiro, sina cruel desta vida
Berrante que chora e canta tristeza da despedida
Cabelos soltos ao vento, eu sou o tempo que passa
Levando prá outras terras vestígios da minha raça
Se hoje vivo distante do que fui quando menino
Me sinto muito orgulhoso por ter tido esse destino
Peão de estância e boiadeiro pelos rincões deste
mundo
Sou rastro de boi carreiro, marcando forte e profundo
Os rumos da minha vida pela herança de um povo
Que deixa suas raízes presas no filho mais novo
Sou essa voz bem crioula que sai de um canto chorado
Pela mudança dos tempos, pelo progresso alcançado
carro de boi trocado por caminhões e tratores
Um grito de dor calado no peito dos lavradores
Quem foi um dia bonança nunca será tempestade
Quem nasce livre no campo nunca será da cidade
Sou filho de sertanejo, herói de muitas batalhas
Que sente na carne o corte dos anos feito navalha

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