
Desassossegos
Oswaldir e Carlos Magrão
Solidão e saudade no cotidiano gaúcho em “Desassossegos”
A música “Desassossegos”, de Oswaldir e Carlos Magrão, explora como elementos típicos do cotidiano gaúcho, como o chimarrão e a vida no campo, servem para expressar sentimentos intensos de solidão e saudade. O trecho “matear saudade nesta solidão” mostra que o ato de tomar chimarrão na varanda vai além de um simples costume: torna-se um momento de reflexão, em que o personagem enfrenta a ausência de alguém importante. O contexto nativista da música, valorizado pela dupla, reforça a ligação entre o ambiente rural e as emoções do protagonista, fazendo com que a paisagem e os hábitos regionais se misturem ao cenário emocional da canção.
A letra traz imagens marcantes, como “cada pôr de sol dói feito uma brasa” e “mate sevado de mágoas”, para transmitir a intensidade da dor e do vazio causados pela perda. O mate, normalmente símbolo de convivência, aqui aparece associado à mágoa e à solidão, destacando o contraste entre tradição e sofrimento. O verso “se esse é o meu destino ou Deus se enganou” revela um questionamento existencial e um sentimento de desamparo diante da tristeza. A repetição de temas como insônia e isolamento reforça o tom melancólico e reflexivo da música. Assim, “Desassossegos” transforma a experiência pessoal do campeiro em uma expressão universal de saudade, usando a cultura gaúcha como pano de fundo para emoções profundas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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