Se Ve (part. Beéle)

Conexão e entrega em “Se Ve (part. Beéle)” de Ozuna

“Se Ve (part. Beéle)”, de Ozuna, fala sobre uma conexão tão forte entre duas pessoas que não pode ser escondida. A repetição de “se ve, se ve, se ve que tú y yo nacimo' pa' estar junto'” deixa claro que o vínculo entre os personagens é natural e inevitável. Esse sentimento se encaixa no contexto do álbum “Stendhal”, que valoriza a mistura de estilos e a química entre artistas, refletida na combinação de reggaeton e afrobeat da faixa.

A letra mostra o desejo mútuo e a entrega sem medo, como em “me tiro de pecho aunque al final termine mal” (me jogo de cabeça mesmo que no final dê errado), indicando que vale a pena se arriscar por um relacionamento que parece tão certo. O refrão reforça que esconder o que sentem é impossível, e que “hacer nada con esas ganá' es injusto” (não fazer nada com essa vontade é injusto), sugerindo que reprimir a atração seria negar algo verdadeiro. Metáforas do cotidiano, como “mi café rico al despertar” (meu café gostoso ao acordar), e momentos íntimos, como “cuando te hago venir mientras cae la lluvia” (quando te faço chegar ao prazer enquanto a chuva cai), reforçam a intensidade e a espontaneidade do relacionamento.

A música também reconhece experiências negativas do passado, mas destaca que esse novo sentimento é diferente e mais profundo, como em “yo sé que hay amore' que mienten, amore' que matan y son un fracaso, pero esto es algo más que amor” (eu sei que há amores que mentem, amores que machucam e são um fracasso, mas isso é algo mais que amor). Assim, “Se Ve (part. Beéle)” celebra a autenticidade, o desejo e a química inegável entre duas pessoas que parecem ter nascido para ficar juntas.