Trapos e Farrapos

Amor resiliente e cotidiano em “Trapos e Farrapos” de Pablo

A música “Trapos e Farrapos”, de Pablo, retrata de forma clara e direta como a saudade pode surgir imediatamente após uma despedida, mesmo que breve. No verso “Dez minutos que te deixei em casa / Já bateu a tal saudade”, o cantor expressa esse sentimento intenso e quase incontrolável, típico das relações apaixonadas. O uso de comparações simples, como “Sou como grude, tattoo ou chiclete / Como tampinha na garrafa pet”, reforça o desejo de estar sempre junto, mostrando um amor que faz parte da rotina e não se desgruda facilmente.

O refrão destaca a expressão “trapos e farrapos”, que, no contexto da música, representa a aceitação total do outro, com todas as suas imperfeições. Ao afirmar “Se tiver, trapos e farrapos, não importa, eu aceito”, Pablo demonstra compromisso e dedicação, prometendo uma “lua de mel” diária e cuidado constante. Essa metáfora mostra que o amor verdadeiro vai além das aparências e dificuldades, valorizando a presença e o sentimento compartilhado. Assim, a canção celebra a entrega, a simplicidade e a força do amor no cotidiano.