
Inciso
Pablo Alborán
Pausa
Inciso
Falamos o tempo todo sobre o que é efêmero e breveHablamos todo el rato de lo efímero y lo breve
Sobre querer apagar e reescrever o nosso diárioDe querer borrar y reescribir nuestro diario
Sobre os anos que passaram numa única temporadaDe los años que han pasado en una sola temporada
De uma série favorita que, sem querer, chega ao fimDe una serie favorita que, sin querer, se acaba
Sobre baixar o vidro da janela pra sentir o cheiro do mar de novoDe bajar la ventanilla para oler de nuevo el mar
Sobre passarmos o dia inteiro tentando impedir que as horas avancemDe pasarnos veinticuatro horas intentándolas parar
Sobre o nunca e os quaseDel nunca y de los casi
Sobre o talvez, sobre o volátilDel quizás, de lo volátil
Quão atrapalhado é o segundo que nunca venceu o minutoQué torpe es el segundo que jamás ganó al minuto
Quão egoísta é o relógio que nos quer vagando sem rumoQué egoísta es el reloj que nos quiere vagabundos
Alfinetes de nostalgia nos prendem sem pedir permissãoAlfileres de nostalgia nos sujetan sin permiso
Quando o coração e a alma só pedem uma pausaCuando el corazón y el alma solo piden un inciso
Falamos o tempo todo sobre tentar ser mais felizesHablamos todo el rato de intentar ser más felices
Goles que viram terapia escondem nossas cicatrizesPsicólogos, a tragos, tapan nuestras cicatrices
Pra ver quem está pior ou quem parece estar mais centradoA ver quién está peor o quién parece estar más cuerdo
Quando nascemos sem malas e sem passagem de voltaCuando nacemos sin maletas y sin billete de regreso
Tentamos ensinar o outro sem saber lidar nem com a própria vidaDamos clase al otro sin ser maestros de lo nuestro
Com os bolsos cheios de desertosTeniendo los bolsillos llenitos de desiertos
Do nunca e dos quaseDel nunca y de los casi
Do talvez, do volátilDel quizás, de lo volátil
Quão atrapalhado é o segundo que nunca venceu o minutoQué torpe es el segundo que jamás ganó al minuto
Quão egoísta é o relógio que nos quer vagando sem rumoQué egoísta es el reloj que nos quiere vagabundos
Alfinetes de nostalgia nos prendem sem pedir permissãoAlfileres de nostalgia nos sujetan sin permiso
Quando o coração e a alma só pedem uma pausaCuando el corazón y el alma solo piden un inciso
Apaixonado pelo instante anterior a tudoEnamorado del instante previo a todo
Pelo que os seus olhos guardamDe lo que guardan tus ojos
No momento antes de eu te amarEn el momento antes de amarte
O infinito tenta sempre se esconderEl infinito trata siempre de esconderse
Em cada vírgula, ele se diverteEn cada coma, se divierte
Vendo como corre a nossa sorteMirando como corre nuestra suerte
Quão atrapalhado é o segundo que nunca venceu o minutoQué torpe es el segundo que jamás ganó al minuto
Quão egoísta é o relógio que nos quer vagando sem rumoQué egoísta es el reloj que nos quiere vagabundos
Alfinetes de nostalgia nos prendem sem pedir permissãoAlfileres de nostalgia nos sujetan sin permiso
Quando o coração e a alma só pedem umaCuando el corazón y el alma solo piden un
Uh, uh-uh-uhUh, uh-uh-uh
Uma pausaUn inciso



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