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Minha proteção

Pacificadores

Letra

    Estou andando na madruga
    Na cintura uma cromada
    Procurando proteção, empunhando uma quadrada
    Já vi nego morrer, com revolver na mão
    Minha arma e Jesus cristo e ele e minha proteção [refrão]

    E meia noite e eu na rua, to de role, com cigarro na boca andando a pé
    Trombei com os loco na esquina armando um esquema
    Percebi que na madruga ia ter problema
    Vi aquele maluco que procurava encrenca
    Aquele 8 cromado iluminava o escuro
    De longe deu pra vê que era um 5 furo
    Mais eu também to de cima com minha quadrada
    Tenho guerra com ele mais se pia
    Qualque e vagabundo o que que ta pegando
    Ta vendendo esse ferro então pra que ta mostrando
    Cala a boca sai vuado fica piando.

    "Bora seu Zé ruela, pega descendo cumpade, desembaça, seu tanga froxa, seu calcinha"

    [refão]

    Qual que e parceria to subindo o moro agora
    Mais não ando de vacilo na cintura uma pistola
    Com ar de cobra fala merda maluco boca aberta
    So sussega essa língua depois que o dedo aperta
    Não sou bandido não mais venero meu canhão
    Guardo aqueles pipoca que me tira um de cuzao
    Gosto de uma cerveja e um frevo na madruga
    Se deita aquele otario já tenhu um carro de fuga.
    Pago ate uma mina pra arma uma casinha,
    Tipo com carinha de anjo daquelas bonitinha.
    Ele me olha de lado so vive me bicando
    So segura toda hora ele esta entimando
    Fuma uma maconha grita e fala palavrão
    Quer ser o rei da selva então segura leão.
    O medo de morrer faz vc criar coragem
    Não precisa ser bandido e nem andar com a malandragem.

    [refão]

    Uma neblina cabulosa cobre o meu rosto,
    Não consigo ver ninguém, to no sufoco
    Será que é um aviso, será que é um desafio,
    A minha quadrada na cinta mesmo assim eu confio,
    Estou lombrado grilado olhando para os lados
    Esperando no canto do muro com medo de leva aço,
    Cachorro late eu me assusto, arrasto minha quadrada,
    Dou um golpe cento dedo, não acerto nada,
    Sai correndo assustado da rua de baixo
    Eu vo quebrar por aqui pra não esparra o lado
    Quando eu viro a esquina vejo um maluco me olhando,
    Com os olhos vermelhos tipo me intimando,
    Novamente carreguei o pente da minha quadrada
    Quando aperto o gatilho não consigo ver nada,
    Minhas vistas escurecem, eu caio no chão
    Já se foi mais um bandido com o revolver na mão.

    Composição: Pacificadores / R.A.V. Essa informação está errada? Nos avise.

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