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A Caneta e a Enxada

Padre Alessandro Campos

Certa vez uma caneta foi passear lá no sertão
Encontrou-se com uma enxada, fazendo uma plantação
A enxada muito humilde, foi lhe fazer saudação
Mas a caneta soberba não quis pegar na sua mão
E ainda por desaforo lhe passou uma repreensão

Disse a caneta pra enxada não vem perto de mim, não
Você está suja de terra, de terra suja do chão
Sabe com quem está falando, veja sua posição
E não se esqueça a distância da nossa separação

Eu sou a caneta dourada que escreve nos tabelião
Eu escrevo pros governos a lei da constituição
Escrevi em papel de linho, pros ricaços e pros barão
Só ando na mão dos mestres, dos homens de posição

A enxada respondeu: De fato eu vivo no chão
Pra poder dar o que comer e vestir o seu patrão
Eu vim no mundo primeiro, quase no tempo de adão
Se não fosse o meu sustento ninguém tinha instrução

Vai-te caneta orgulhosa, vergonha da geração
A tua alta nobreza não passa de pretensão
Você diz que escreve tudo, tem uma coisa que não
É a palavra bonita que se chama educação!

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Composição: Capitão Balduino / Teddy Vieira. Essa informação está errada? Nos avise.

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