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Tudo Que o Vento Afaga

Parafuso Silvestre

Um velho me conta sobre o que já não mais é
Traça no fino ar formas que só posso imaginar
Aquilo que por ora permanece não tem nunca garantia
Tudo o que o vento afaga se apaga um dia

Eu gasto meus momentos
Contemplando o que eu não vejo
Os reinos que agora jazem sob meus pés
Estão dissolvidos em sonhos que dormem
Enquanto caminho e desejo

Meus ossos vibram
E sobram
Eu vivo o intervalo
E me calo quando o vento fala

Eu sou carcaça animada
Que o tempo aos poucos desanima
Eu viro osso, viro pó
Que o vento volta a animar

Eu me espalho, cobrindo tudo
Sempre mudando de estado e de lugar
Um velho me conta sobre o que já não mais é
Traça no fino ar formas que só posso imaginar

Um velho me diz
De vez em quando a vida me ataca
E me injeta uma sede
Que nem mesmo ela aplaca

Um velho me diz
De vez em quando a vida me ataca
E me injeta uma sede
Que nem mesmo ela aplaca

Tudo o que o vento afaga se apaga um dia

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