Nunca Más

Nunca Mais

Nunca Más

Dignas, lindas,Dignes, belles,
Elas giram sobre si mesmas,Elles tournent sur elles-mêmes,
As rugas profundas,Les rides creusées,
As lágrimas não secaramLes larmes n'ont pas séché
Elas dançam em silêncioElles dansent sans un bruit
Seus filhos perdidosLeurs enfants perdus

Sobre as terras de PiazzollaSur les terres de Piazolla
Os poetas estão mudosMuets sont les poètes
A menos que falem baixoÀ moins de parler bas
Mas no claro-escuro,Mais dans le clair-obscur,
Na hora de todos os sonhosÀ l'heure de tous les rêves
De repente, uma voz se ergue...Soudain une voix s'élève...

Nunca mais!Nunca más!
Nunca dormir, e nunca deixar de esquecer,Nunca dormir, y nunca déjàr olvidar,
Dançar ao vento que os fez desaparecer...Bailar al viento que los desaparecio...
O sangue nunca para de gritar,La sangre nunca acaba de gritar,
O vento sempre acaba por mudarEl viento siempre acaba por cambiar

Loucas, elas dançam,Folles, elles dansent,
Elas venceram o esquecimentoElles ont vaincu l'oubli
Elas conhecem a forçaElles savent la force
Sim, nunca as traiOui jamais ne les trahit
A história é lentaL'histoire est lente
Mas elas fazem a cabeça girarMais elles font tourner la tête
Esta noite, elas cantamCe soir, elles chantent
Os demônios são julgados...Les diables sont jugés...

Nunca mais!Nunca más!
Nunca dormir, e nunca deixar de esquecer,Nunca dormir, y nunca déjàr olvidar,
Dançar ao vento que os fez desaparecer...Bailar al viento que los desaparecio...
O sangue nunca para de gritar,La sangre nunca acaba de gritar,
O vento sempre acaba por mudarEl viento siempre acaba por cambiar