Vaquejada É Vaquejada

Tradição e identidade nordestina em “Vaquejada É Vaquejada”

Em “Vaquejada É Vaquejada”, Patrick Costa destaca a vaquejada como uma celebração única e insubstituível para quem vive no interior. O refrão — “Farra na cidade é bom / Praia, pagode e balada / Mas vaquejada é vaquejada” — deixa claro que, embora as festas urbanas tenham seu valor, a vaquejada ocupa um lugar especial no coração de quem valoriza as tradições rurais. A música reforça esse contraste ao mostrar que a “galera do interior é diferenciada”, expressando orgulho e uma identidade própria ligada ao sertão, à coletividade e à valorização das raízes.

A letra traz imagens marcantes do ambiente da vaquejada: caminhões de gado vindos do Maranhão, o cheiro da carne assando, o forró pé de serra sob o juazeiro, pessoas de todas as idades dançando juntas, além da presença da cachaça e do torresmo. Esses elementos não só representam a tradição, mas também celebram a convivência entre gerações e a alegria simples do interior. Patrick Costa, conhecido por exaltar a cultura nordestina, transforma a vaquejada em símbolo de identidade e resistência cultural, valorizando práticas e sabores que diferenciam o interior do restante do país.