7 Roubos
Patrick Mullër
Humor e crítica social em "7 Roubos" de Patrick Mullër
Em "7 Roubos", Patrick Mullër utiliza a ironia para transformar situações de furto em episódios cômicos, subvertendo a seriedade do tema com um tom leve e debochado. A repetição de frases como “Gostei, roubei / De quem? Não sei” e “Se era seu, tu se fodeu / Agora é meu, você perdeu” reforça a postura despreocupada da narradora, que encara o ato de roubar como uma brincadeira ou até um esporte, como mostra o verso “Boto na bolsa, já virou esporte”. Expressões como “faço a maluca, falo que nem vi” evidenciam o humor e a autodepreciação, criando uma personagem que se diverte com sua própria ousadia e não se leva a sério.
A música também traz uma dimensão de pertencimento e resistência ao mencionar as amigas alertando: “Um dia tu vai ser presa, travesti”. Esse detalhe destaca a vivência de uma travesti em situações cotidianas, misturando elementos de marginalidade e humor. O uso de gírias e a repetição de furtos de objetos simples, como batom, casaco ou pochete, aproxima a narrativa do universo popular e reforça o tom descontraído. No fundo, "7 Roubos" brinca com o estereótipo da "ladrãzinha" de objetos fúteis, usando a sátira para questionar normas sociais e provocar o ouvinte, sem perder o tom leve e divertido.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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