Tsunami

Força e autenticidade em "Tsunami" de Paulelson

Em "Tsunami", Paulelson utiliza a metáfora do tsunami para expressar sua autoconfiança e o impacto marcante que causou no rap angolano. Ao repetir "'Tou tipo tsunami, tsunami", ele enfatiza que sua presença é avassaladora e impossível de ser ignorada, mudando o cenário de forma definitiva. O verso "estraga tudo e num dá para arranjar" reforça a ideia de que, após sua chegada, nada volta a ser como era antes.

A letra equilibra ostentação e reflexões sobre as consequências da fama. Em "Fiquei mais famoso, fiquei bem esquisito", Paulelson mostra que o sucesso traz tanto reconhecimento quanto mudanças pessoais inesperadas. O uso de gírias como "kubico" (casa) e "mbila" (telefone) aproxima a música da realidade angolana, dando autenticidade ao seu discurso. Ele também aborda a inveja e os boatos ao seu redor, como em "Niggas estão a dizer que tenho feitiço, lanço bangers que arrepia o pelo", sugerindo que seu talento é tão grande que chega a ser visto como algo sobrenatural. O tom da música é de celebração e orgulho, mostrando Paulelson como alguém que domina o cenário com naturalidade e não teme a concorrência.