Sol da Manhã
Paulo Borp
Escrevo versos sem sentido, evito rimas populares
Não tô afim de me explicar, eu fico pouco nos lugares
Eu quero a contramão do mundo, sigo em frente e constante
Tô apreendendo a desejar, menos coisas na minha estante
Quero me olhar no espelho, nos dias ruins erguer a cabeça
Ser a minha melhor versão, pra mim mesmo e pra quem eu veja
Eu quero a contramão do mundo, que vai à guerra na arrogância
Palavras ferem, fanatismo, não entre não, naquela dança
O mundo não vai parar, você precisa saber
Não deixe de caminhar, o futuro do mundo também passa por você
Ah, esse Sol da manhã, viu? Esse vento do bom, sentiu?
E o amor que encarna, te faz pensar que
Ah, esse povo que luta, viu? Vozes silenciadas ouviu?
O verbo que escancara: A cura é o amor!
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