Uma lágrima

Dor e vulnerabilidade no fim do amor em “Uma lágrima”

A música “Uma lágrima”, de Paulo Henrique, aborda de forma direta e honesta o sofrimento causado pelo término do primeiro amor. Lançada em 1969, a canção ganhou destaque nacional ao expressar sentimentos de perda e vulnerabilidade que marcaram uma geração em meio a grandes transformações culturais e emocionais. O verso “E uma lágrima eu vi rolar, uma lágrima e nada mais” resume a impotência diante da separação, mostrando que a lágrima é o único gesto possível diante da dor, simbolizando tanto o sofrimento quanto a incapacidade de reagir.

A letra utiliza imagens simples e claras para transmitir o vazio deixado pelo fim do relacionamento. Trechos como “O mundo agora é triste até demais. O céu pra mim não tem nenhuma cor” reforçam como a ausência do amor altera completamente a percepção da vida, tornando tudo sem sentido. O refrão destaca que nem o tempo consegue apagar esse sentimento, ressaltando a intensidade do primeiro amor e a dificuldade de superá-lo. Sem recorrer a metáforas complexas, a música aposta na repetição e em palavras diretas para criar um tom melancólico e acessível, permitindo que qualquer pessoa se identifique com a experiência retratada.