
Agora Quem Parte Sou Eu
Paulo Sérgio
Ruptura e autovalorização em "Agora Quem Parte Sou Eu"
Em "Agora Quem Parte Sou Eu", Paulo Sérgio aborda a inversão do papel tradicional em relacionamentos marcados por idas e vindas. O eu lírico, cansado das ameaças constantes de separação e do retorno repetitivo da parceira, expressa sua exaustão em versos como: "Eu já estou cansado de ouvir / Você dizer que não me quer / Que está zangada e que vai partir". Lançada em 1972, durante a ditadura militar, a música dialoga com o cotidiano da classe trabalhadora, trazendo à tona temas de resignação e busca por dignidade, frequentes na obra do artista.
O refrão "Agora quem parte sou eu / Eu tenho que ir, não posso ficar" marca o momento em que o personagem decide romper o ciclo de desgaste emocional e priorizar o autocuidado. Ele deixa de alimentar esperanças em uma relação sem reciprocidade e passa a valorizar a si mesmo, como mostra o trecho: "Eu hoje resolvi pensar em mim / Não posso mais viver assim / Eu decidi gostar de mim também". A letra ainda denuncia a banalização do amor, evidenciada em "Você fez um brinquedo desse amor / Que já não tem nenhum valor". Dessa forma, a canção retrata o cansaço diante de uma relação desgastada e a escolha consciente de buscar respeito próprio e um novo começo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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