
Berrante da Saudade
Peão Carreiro e Zé Paulo
Memória e saudade sertaneja em “Berrante da Saudade”
“Berrante da Saudade”, de Peão Carreiro e Zé Paulo, retrata de forma direta a transição do boiadeiro que deixa para trás a vida ativa no campo e enfrenta a solidão do afastamento desse universo. O berrante, instrumento essencial na rotina do boiadeiro, aparece como símbolo da ligação com o passado e da saudade que marca toda a canção. Isso fica claro na última estrofe, quando o narrador diz: “Sem comitiva, sem berrante, sem boiada / Por outra estrada solitário agora eu sigo”, mostrando o impacto da mudança e a sensação de vazio.
A letra descreve detalhes do cotidiano sertanejo, como o “gosto da comida boiadeira” e o descanso “nos esteios do galpão”, trazendo à tona a simplicidade e a dureza da vida no campo. A despedida da “cabocla na janela” representa os laços afetivos deixados para trás, ampliando o sentimento de saudade não só do trabalho, mas também das pessoas e dos momentos vividos. O refrão “Ê boi, ê boi / Toque o berrante boiadeiro” funciona como um chamado nostálgico, quase um pedido para reviver o passado. Inspirada na experiência real de Peão Carreiro, a música se torna um tributo à memória, à tradição sertaneja e à passagem do tempo, transmitindo emoções de perda, apego e respeito à própria história.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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