
Pavuna 2 (part. Js da Torre)
Pedrin
Realidade e resistência em “Pavuna 2 (part. Js da Torre)”
“Pavuna 2 (part. Js da Torre)”, de Pedrin, retrata de forma direta e sem rodeios a rotina do crime e a busca por respeito no bairro da Pavuna, no Rio de Janeiro, onde a violência e o tráfico fazem parte do cotidiano. O verso “Carrego a Glock debaixo do umbigo / Como utensílio” mostra como a arma se torna parte do dia a dia, um símbolo de sobrevivência e status. A música não glamouriza a criminalidade, mas revela a falta de opções enfrentada por quem cresce nesse ambiente, como fica claro em “Ele se formou no crime, mas reprovou na escola”, mostrando o crime como necessidade e identidade.
A letra traz detalhes que reforçam a autenticidade do retrato, como as referências a “Jeep roubado ouvindo 50 Cent” e “vendo maconha de galo e de cem”, misturando influências do rap internacional com a realidade da periferia carioca. Menções como “liberdade pro mano Fu e o Igor” e o desejo de “parar a Dutra” evidenciam a importância dos laços de lealdade e a tensão constante com a polícia. A música também critica a hipocrisia de quem condena o “proibidão” mas consome seu conteúdo, como em “Tu se incomoda, mas tua filha escuta”. Assim, a canção apresenta uma narrativa forte e autêntica sobre as escolhas e desafios de quem vive à margem da sociedade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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