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Letra

    Entre o céu e o mar, livres para voar

    As nuvens estão a planar

    Tomam a direção que o vento lhes soprar

    Formam figuras que a mente vai criar

    Brancas, cinzas ou escuras

    Estão prontas a despejar

    Gotículas de chuva pra formar

    Nascentes e córregos e rios

    Ou, simplesmente, a terra molhar

    Ao homem cabe apreciar

    Interferir quando desejar

    Represando ou desviando seu curso pra irrigar

    O solo fértil que irá plantar

    Seguidos anos poderão matar,

    A Fome de quem não tem onde semear.

    Se chove regular, os animais não ficam a perambular

    A relva cresce pra alimentar

    Nas sombras estão a descansar

    Felizes, poderão se amar

    Pães e peixes vão multiplicar

    Se chove irregular

    Irão exterminar, nascentes, córregos e rios

    Põem-se a secar

    E o homem fica a reclamar.

    A seca só serve pra quem, ao Congresso quer voltar

    Com promessas de retornar,

    Com água ao sertão ofertar

    Eleito quer acabar,

    Pela tribuna fica a esbravejar

    Que naquele lago há de pescar

    Quatro anos irão passar

    A seca terá que continuar

    Pra novamente regressar ao Planalto, legislar

    Para que Deus, quem sabe possa dar

    A água que o sertanejo precisar.

    Composição: Pedro Dos Santos Barcelos. Essa informação está errada? Nos avise.

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