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Letra

    Eu sou um poço de versos
    Sou cachoeira, sou caçimba
    Sou ramagem que não cimbra
    Por mais repleta de ninhos
    Sou canto de passarinho
    No alumbramento da aurora
    Eu sou a estrela da espora
    Cantando pelos caminhos
    Eu sou a estrela da espora
    Cantando pelos caminhos.

    Sou verso que sai à trote
    Com franciscano desvelo
    Rimo pelos cotovelos
    Quando o vento faz o mote
    Meu canto não perde o norte
    Pois, de guitarra ou de relho
    Eu vou cantando parelho
    Fazendo pouco da morte
    Eu vou cantando parelho
    Fazendo pouco da morte.

    Eu sou canário da terra
    Que não cai em alçapão
    Sou outro galo de guerra
    Que faz cantar o esporão
    Assim vou narrando a saga
    De um povo sobrevivente
    Riscando à ponta de adaga
    O passado no presente
    Riscando à ponta de adaga
    O passado no presente.

    Por isto ninguém me cala
    A teimosia do canto
    Em balcão onde me planto
    Qualquer gaita me regala
    E donde meu verso xucro
    Tira ronda de à cavalo
    A lua uiva nos cuscos
    E o sol repica nos galos
    A lua uiva nos cuscos
    E o sol repica nos galos.

    Composição: Pedro Ortaça / Vaine Darde. Essa informação está errada? Nos avise.

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