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Canto Liberto

Pedro Ortaça

Letra

    Meu canto quando se aldeia
    É um rio que seca não corta
    Não neceseia maneia
    Nem trinco a tranca na porta

    No fogo que o canto apeia
    Não é o lamento que importa
    (Pois a esperança escarceia
    No porto onde a dor aporta)

    Meu estro afaga e consola
    Não tem orgulho, agasalho
    (Sua voz e as cordas da viola
    São materiais de trabalho)

    O verso é luz que clareia
    Na solidão da hora morta
    E quando a mágoa goteia
    Alenta mais que conforta

    Meu canto é de claridade
    Longe das aves noturnas
    (Que os raios da liberdade
    Não vem de grotas ou furnas)

    Composição: José N. Corrêa / Pedro Ortaça. Essa informação está errada? Nos avise.

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