POCPOC

Inclusão e liberdade sexual em “POCPOC” de PEDRO SAMPAIO

Em “POCPOC”, PEDRO SAMPAIO explora a repetição e a ambiguidade do termo "poc-poc" para criar uma atmosfera de desejo aberta e provocativa. A letra alterna entre os termos "novinha" e "novinho", refletindo a bissexualidade do artista e sua intenção de dialogar com diferentes públicos. Essa escolha reforça a proposta de liberdade sexual e representatividade, pontos que Sampaio destacou no lançamento da música e do clipe.

Expressões como “bota a mãozinha na parede que eu te deixo forte” e “pede com maldade, toma poc” trazem duplo sentido, sugerindo tanto uma dinâmica sensual quanto uma brincadeira com o som onomatopaico de "poc-poc". Esse termo pode remeter ao ritmo da dança, ao ato sexual ou à gíria "poc", comum na comunidade LGBTQIA+. O uso dessas metáforas, junto ao tom direto e descontraído da letra, transforma a canção em um convite ao prazer sem tabus, celebrando a diversidade e a liberdade de expressão sexual. O sucesso de “POCPOC” nas baladas LGBTQIA+ e sua presença no Top 30 Gay Brasil mostram o impacto positivo dessa abordagem aberta e inclusiva.