Muviola

Reflexão sobre destino e amor em “Muviola” de Peixelétrico

Em “Muviola”, Peixelétrico utiliza a imagem da muviola — equipamento usado para editar filmes — como metáfora para mostrar que as pessoas podem influenciar e transformar o próprio destino. A letra sugere que, assim como um editor escolhe e organiza cenas, cada um pode "editar" sua trajetória, aproximando-se dos próprios sonhos e mudando a realidade ao seu redor. O trecho “movendo a muviola de Deus” propõe uma relação ousada entre o humano e o divino, indicando que o amor ou uma conexão profunda permite ultrapassar limites e participar ativamente da construção do próprio caminho.

A música também destaca a intensidade emocional e a transformação pessoal, como em “os meus corações arrancados batendo no peito uma luz”, que simboliza a entrega e a vulnerabilidade como fontes de crescimento. O verso “o quanto a mistura faz bem” valoriza a diversidade de experiências e sentimentos, enquanto “presenciar o luar refletindo a luz do sol” ressalta a beleza dos encontros e das trocas. Ao falar em “subversão da vida” ao lado de alguém, a canção mostra como o amor pode desafiar rotinas e trazer renovação. Por fim, ao afirmar “tudo um dia vai terminar, só vai ficar o que a gente irradia”, a letra reforça a importância de viver o presente e deixar marcas positivas nas relações, mostrando que somos autores e protagonistas da nossa própria história.