
Hackearam-me
Péricles
Tecnologia e vulnerabilidade emocional em “Hackearam-me”
A música “Hackearam-me”, de Péricles, utiliza referências ao universo digital para abordar a dificuldade de superar um término amoroso. O verso “Meu coração clonou meu chip” exemplifica como o narrador sente que, mesmo tentando se afastar racionalmente, suas emoções continuam conectadas à pessoa amada. O "chip" simboliza identidade e contatos pessoais, e ao dizer que o coração clonou seu chip, Péricles mostra que os sentimentos agem de forma autônoma, como se fossem invasivos e fora de controle. O título e o refrão “Hackearam-me” reforçam essa sensação de ter sido “invadido” por emoções que não consegue dominar, como se alguém tivesse assumido o comando de suas ações após o fim do relacionamento.
A música também traz um tom leve e cotidiano, especialmente em versos como “Joguei as nossas fotos na lixeira / Pergunte se depois esvaziei”. Aqui, a recusa em esvaziar a lixeira digital funciona como uma metáfora clara para a dificuldade de apagar lembranças. O uso do termo “bebê” para se referir à ex-parceira e o desconforto ao ouvir a palavra reforçam a intimidade perdida e a saudade. Ao pedir que a ex não atenda caso ele ligue de madrugada, o narrador admite sua vulnerabilidade e o risco de agir por impulso, atribuindo esse possível contato a um “hacker” emocional. Dessa forma, Péricles transforma o drama do término em uma narrativa leve e atual, facilitando a identificação do público com a situação.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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