
Alta Segurança (Prisão Perpetua)
Philip Monteiro
Amor como prisão em "Alta Segurança (Prisão Perpetua)"
Em "Alta Segurança (Prisão Perpetua)", Philip Monteiro utiliza metáforas jurídicas para retratar o amor como uma espécie de prisão perpétua emocional. O narrador se sente condenado sem entender qual crime cometeu, como fica claro em expressões como “tribunal di sentimentu” e “kondenadu a prizon perpétua”. Essas imagens reforçam a ideia de que o amor, mesmo sendo desejado, pode se tornar opressor e inescapável, principalmente quando é vivido de forma obsessiva ou unilateral.
A música aprofunda essa sensação ao mostrar o narrador completamente dominado pela pessoa amada. No trecho “N fika prezu na bu lábius, vidradu na bu andar, skravu di bu olhar i di bu manera”, ele revela estar preso não só fisicamente, mas também emocional e mentalmente. A menção à “alta seguransa” indica que não há possibilidade de fuga desse sentimento, tornando o amor uma sentença definitiva. Quando o narrador diz “justisia foi injustu ku nos”, ele expressa a sensação de injustiça e impotência diante de um amor que aprisiona, mesmo sem culpa real, apenas pela intensidade do sentimento. Assim, Monteiro transforma o amor em algo ambíguo: ao mesmo tempo que é fonte de prazer, também pode ser vivido como uma condenação sem saída.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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