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Traumas de um Negro do Bairro (part. Neckklace, c4rlinhxs e vvallace)

Phl Notunrboy

Realidade e resistência em “Traumas de um Negro do Bairro”

A música “Traumas de um Negro do Bairro (part. Neckklace, c4rlinhxs e vvallace)”, de Phl Notunrboy, expõe de forma direta como o sucesso material não elimina a vulnerabilidade dos jovens negros nas periferias. O verso “Não adianta ter carros blindados, se balas perfuram seus ossos” mostra que, mesmo com conquistas e ascensão social, o risco de violência permanece constante. A frase “Até em casa eu ando armado, isso se chama traumas de um negro do bairro” reforça o impacto psicológico de viver em ambientes hostis, onde o medo e a necessidade de autoproteção fazem parte da rotina.

O relato sobre a perda de um primo para o tráfico, junto à crítica ao “trap de plástico” e à pirataria, revela tanto a dor pessoal quanto a insatisfação com a superficialidade de quem não vive essa realidade. Metáforas como “deformo o opp igual cirurgião plástico” e “apago ele igual erro ortográfico” unem criatividade lírica e a dureza do contexto. O trecho “Aposento minha mãe que era cabeleireira, porque hoje eu que lido com pentes” faz um jogo de palavras entre o pente de cabelo e o pente de arma, mostrando que, apesar da melhora financeira, a violência ainda faz parte da vida. A participação dos outros artistas amplia a visão, tornando a faixa um retrato coletivo das dores, conquistas e cicatrizes de quem cresce nas margens, mantendo o tom realista e direto característico de Phl Notunrboy.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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