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Júpiter Dayane

Pineapple

Letra

    [Knust]
    Brindo da vitória pra quem veio lá de baixo e rimou até ficar milionário
    Se eu contar que depois do dinheiro se contar os verdadeiros cabem no meu carro
    Quem mudou de vida com verso e batida sabe que esse jogo é sujo pra caralho
    Quantas madrugada os que duvidaram

    Brindo da vitória pra quem veio lá de baixo e rimou até ficar milionário
    Se eu contar que depois do dinheiro se contar os verdadeiros cabem no meu carro
    Quem mudou de vida com verso e batida sabe que esse jogo é sujo pra caralho
    Quantas madrugada os que duvidaram viram que meu sonho paga meu salário

    [César MC]
    Pronto pra jogar e esse é meu time
    Se não vem somar, não opine
    Se quiser filmar, mano, então filme
    Mas o mundo não é como os filmes
    Esse blá blá blá tá no business
    Vim quebrar com a lírica fitness
    Pelas esquinas botando sangue na rima
    Essa é a rotina pra botar o freestyle no Guinness
    Yeah, você tem fome de quê?
    Isso é tudo que o mundo não pode tirar de você
    Yeah, eles não podem te tirar, permanece
    Carrego o campo no olhar, tipo Messi
    É que nem tudo aqui é blefe
    Lek, acha o que te fortalece
    Leve, lave do que te entorpece
    Cheque, na busca do xeque-mate
    Não se mate pelo cheque, jão
    O mundo não é de quem tem razão (não)
    Mas a honra não cabe quem abre mão
    Nós temos fome de vida, de causa e pão
    Mas encher a geladeira também é revolução
    Não há nada mais inspirador que a fome
    Você tem fome de quê?
    Profundo, esse mundo imundo já morreu
    E eu me sinto Dom Quixote, por isso vivo no meu

    [Knust]
    Brindo da vitória pra quem veio lá de baixo e rimou até ficar milionário
    Se eu contar que depois do dinheiro se contar os verdadeiros cabem no meu carro
    Quem mudou de vida com verso e batida sabe que esse jogo é sujo pra caralho
    Quantas madrugada os que duvidaram viram que meu sonho paga meu salário

    [Xamã]
    Tô a fim de provar seu gosto
    Vou comprar um cigarro, passa ali no posto
    Eu sei que cê não esqueceu meu rosto
    Igual o segurança do seu prédio que eu pintei de preto fosco
    Vamo pra Miami, vamos para Júpiter, Dayane
    Vou ficar na cama mais um pouco
    Quero o mundo inteiro e mais um troco
    Quero que se dane
    É beat do Jogzz, cabeçada do Zidane
    Xamã é escroto, então não me ame
    E ela se derrete, e eles tem derrame
    Todo mundo louco
    Todo mundo quer uma linha soco
    Daqui pra Miami
    Pago um Uber Black pra Tayane
    O abusado não respeita os outros
    Eclipse hit, o tsunami dos garoto
    Chama a Viviane
    Calcinha de papel celofane
    Nóis que tá no topo
    Nóis que dá um tapinha na sua bunda de coco
    Vem de sutiani
    Sutilmente quer que tu se dane
    Um Xamã que assassina o outro
    Tipo Blade Runner
    Gorila Xamã e a senhorita Jane
    O Deus macaco não pode ser morto
    Livre, leve, louco, solto

    [Knust]
    Brindo da vitória pra quem veio lá de baixo e rimou até ficar milionário
    Se eu contar que depois do dinheiro se contar os verdadeiros cabem no meu carro
    Quem mudou de vida com verso e batida sabe que esse jogo é sujo pra caralho
    Quantas madrugada os que duvidaram viram que meu sonho paga meu salário

    Brindo da vitória pra quem veio lá de baixo e rimou até ficar milionário
    Se eu contar que depois do dinheiro se contar os verdadeiros cabem no meu carro
    Quem mudou de vida com verso e batida sabe que esse jogo é sujo pra caralho
    Quantas madrugada os que duvidaram viram que meu sonho paga meu salário

    [Chris MC]
    Viver disso é suicídio, entra a fama e o anonimato
    E pra não delatar os meus, não quis ser capitão do mato
    Por isso aos pouco eu me mato
    Gritando amor aos quatro canto sem saber o que é ser amado de fato
    Isso aqui daria um filme, igual Negro Drama
    Botando a culpa nas estrela que vieram da lama
    Que não mudou porra nenhuma, pois a falsa fama
    E não esquece que primeiro é amar quem te ama
    É igual comida nordestina, isso aqui é só pros forte
    Quando eu falei de morte, eu não falei dos corte
    Cês falam tanto em ligação, mas são trote
    Ta tão tenso que por aqui sorrir ainda é sinal de sorte
    Ando dançando com a dor exercendo pressão
    Isso aqui é um combate mortal entre o sim e o não
    Se não se comove com sangue inocente no chão
    Quem cês são pra querer ditar emoção, hein?
    Mudei meus pano, mudei minha cara, mudei meu nome
    Mas nunca mudei perante o microfone
    E certas hora até o hater some
    Crítica não tem dom de assustar quem já encarou a fome
    E eu não deixo o meu posto
    Não abandono quem me aplaudiu com lágrima no rosto
    Cês são sem brilho, fosco
    Uma história que só aumenta a cada 26 de agosto

    Composição: Chris MC / Xamã / Knust / César Mc. Essa informação está errada? Nos avise.

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