O Bebê Era o Diabo
Pirapó e Cambará
Me contaram uma história
Que fiquei arrepiado
Diz que foi acontecida
Há muitos anos passado
Numa mata existente
Na fazenda do Lajeado
Onde por ali passava
Um jovem apaixonado
Zé Peão e seu cavalo
Ligeiro e marchador
Terça, quinta e domingo
Com frio ou com calor
Passava naquela mata
Pra visitar seu amor
Sua linda namorada
O seu anjo encantador
Numa quinta-feira santa
Quando por ali passava
Debaixo de uma ramada
Uma criança chorava
Na casa da namorada
Fingindo estar contente
Só pensava em regressar
Pra salvar o inocente
E quando ele voltava
O bebê tornou a chorar
Saltando do seu cavalo
Para a criança apanhar
Pôs na cabeça do arreio
Começou a caminhar
Não andou cinquenta metros
Viu seu cavalo afrouxar
Clareando com farolete
Abalou seu coração
A criança transformou-se
Em enorme assombração
Com chifres e pernas compridas
Arrastando pelo chão
Ele gritou, credo em cruz
Ouve grande explosão
O cavalo relinchou
E saiu em disparada
Saltando todas as porteiras
Que se encontravam fechadas
Chegando em casa sem fala
Não podendo dizer nada
Somente no outro dia
Essa história foi contada
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