
Comum de Dois
Pitty
Liberdade de identidade em "Comum de Dois" de Pitty
"Comum de Dois", de Pitty, explora a vivência de quem desafia as normas de gênero e busca liberdade para se expressar além dos limites tradicionais. Inspirada na trajetória de Laerte Coutinho, que se assumiu como crossdresser, a música retrata o processo de autodescoberta e aceitação de uma identidade que transita entre o masculino e o feminino. O verso “Quis se recriar / Quis fantasiar / No quarto de vestir / Despiu-se do pudor” mostra o momento íntimo em que o personagem deixa a vergonha de lado para experimentar, usando “vestido e salto” e, finalmente, se reconhecer e se gostar assim: “Se transformou / Se arriscou / Reinventou / E gostou”.
A letra também destaca o enfrentamento do preconceito social, como em “Mas ele afrontou / Provocou / Assombrou / Incomodou / E ele nem ligou...”, ressaltando a coragem de ser autêntico mesmo diante do julgamento. A alegria de viver essa liberdade aparece em “E beijou / E dançou / Ele aproveitou”. O trecho “O salto dói, ele sorri / Mas machucava ter que omitir” traz uma comparação direta entre a dor física de usar salto e a dor emocional de esconder a própria identidade, mostrando que ser verdadeiro consigo mesmo é mais importante. No final, a presença da “dama ao seu lado amparando o motim” reforça o valor do apoio e da cumplicidade nessa jornada, celebrando a autenticidade e a felicidade de ser “um comum de dois”, alguém que reúne múltiplas possibilidades de ser.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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