
O Lobo
Pitty
A crítica à natureza humana em “O Lobo” de Pitty
Em “O Lobo”, Pitty faz uma reflexão direta e crítica sobre a natureza humana, usando a frase repetida “O homem é o lobo do homem” para destacar o pessimismo em relação ao comportamento das pessoas ao longo da história. Inspirada na famosa ideia de Thomas Hobbes, a artista utiliza a imagem do lobo para mostrar que a violência e o egoísmo não são exceções, mas sim traços recorrentes da humanidade. A música sugere que, em vez de buscar o bem coletivo, o ser humano frequentemente age movido por instintos de sobrevivência e interesses próprios, muitas vezes em detrimento dos outros.
A letra também resgata um passado idealizado ao afirmar que “houve um tempo em que os homens em suas tribos eram iguais”, mas logo aponta que a fome e a guerra destruíram essa igualdade, transformando as pessoas em “animais” guiados pela necessidade e pela disputa. O ciclo de violência é apresentado como algo contínuo: “Não houve tempo em que o homem por sobre a Terra viveu em paz”. Ao dizer que “nunca cede e nem esquece o que aprendeu com seus ancestrais”, Pitty sugere que a repetição de comportamentos destrutivos é herdada e perpetuada, tornando difícil romper com padrões autodestrutivos. Assim, “O Lobo” expõe de forma clara a visão de que a humanidade está presa a ciclos de conflito, guiada por interesses próprios e incapaz de alcançar uma convivência realmente pacífica.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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