
Malditos Cromossomos
Pitty
Herança genética e identidade em “Malditos Cromossomos”
Em “Malditos Cromossomos”, Pitty aborda de forma irônica e questionadora o peso da herança genética na formação da identidade. O refrão “Ah! Malditos cromossomos!” expressa o desconforto diante da ideia de que muitos traços de personalidade e comportamento podem ser determinados pelos genes. Esse incômodo é reforçado no verso “No filho eu vejo o pai também, ninguém pode evitar”, que destaca a inevitabilidade da transmissão de características físicas e psíquicas, independentemente da vontade individual.
A letra faz referência direta à “Teoria Darwinista” e à “genealogia da exclusão”, levantando dúvidas sobre o quanto somos realmente livres para definir quem somos ou se estamos presos a uma herança biológica que “um dia sempre pesa na viagem”. Pitty utiliza exemplos como “raiva competitiva” e “apatia desmedida” para mostrar que até comportamentos extremos podem ser resultado da combinação entre genética e ambiente. Expressões como “objeto fálico” e “ângulo fora do esquadro” funcionam como metáforas para singularidades e desvios do padrão, ampliando a discussão sobre o que é natural e o que é construído socialmente. Ao repetir “Malditos como somos!”, a música sugere uma aceitação resignada de que, apesar da vontade de romper com a herança biológica, somos, em grande parte, resultado desses mesmos cromossomos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Pitty e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: