
Serpente
Pitty
Renovação e autotransformação em “Serpente” de Pitty
Em “Serpente”, Pitty utiliza a imagem da serpente para abordar o tema da transformação pessoal, destacando que esse processo é inevitável, cíclico e, muitas vezes, doloroso. No trecho “Chega dessa pele / É hora de trocar / Por baixo ainda é serpente / E devora a cauda pra recomeçar”, a artista faz referência ao mito da serpente que troca de pele, mostrando que, mesmo após mudanças externas, a essência permanece. O ato de “devorar a cauda” remete ao ouroboros, símbolo antigo que representa o eterno retorno e a autotransformação, reforçando a ideia de que o fim de um ciclo é sempre o início de outro.
A repetição do mantra “Om Namah Shivaya” ao longo da música conecta a letra à tradição hindu, em que Shiva é o deus da destruição e do renascimento. Segundo Pitty, essa escolha reforça a mensagem de aceitar o fim dos ciclos e enxergar a dor da mudança como parte do crescimento. O verso “O que sobra é cicatriz” mostra que as transformações deixam marcas, mas também preparam para recomeços. Já a frase “Logo mais, amanhã já vem” traz esperança, indicando que, após momentos difíceis, sempre há a possibilidade de um novo começo. O clipe, com sua atmosfera ritualística e Pitty como líder de uma seita, traduz visualmente esse processo de mutação e renovação, tornando a música um convite à coragem diante das mudanças da vida.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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