Seu Cuca é eu

Humor e identidade no pagode de “Seu Cuca é eu”

A música “Seu Cuca é eu”, do Pizindim, explora de forma bem-humorada a confusão de identidade em um ambiente de festa. O personagem principal chega a um pagode e, em vez de ser reconhecido, é chamado de “Tonho Bundinha”, o que gera uma situação constrangedora tratada com leveza. Para se afirmar, ele diz: “eu sou Cuquinha filho de Sebastião” e repete o refrão “Seu Cuca é eu!”, que faz referência a uma piada popular conhecida por sua resposta inesperada e engraçada.

O nome “Seu Cuca” aqui não tem relação com a figura folclórica da bruxa, mas sim com um trocadilho comum no cotidiano brasileiro. A repetição do diálogo “Se lembra do Seu Cuca? Seu Cuca é eu!” funciona como um bordão cômico, destacando tanto a tentativa do personagem de se afirmar quanto o absurdo da situação. O clima descontraído da música, aliado ao cenário de festa e confusão, reforça o espírito espontâneo do pagode e do humor nacional. Assim, a canção transforma situações cotidianas e pequenas confusões sociais em momentos de diversão e identificação coletiva.