
O Sagaz Homem Fumaça
Planet Hemp
Resistência e crítica social em “O Sagaz Homem Fumaça”
Em “O Sagaz Homem Fumaça”, o Planet Hemp aborda de forma direta a repressão sofrida pelo grupo, especialmente após a prisão de seus integrantes em 1997 sob acusação de apologia às drogas. O verso “Eu tô de pé, pupilas dilatadas, chapado, mas eu sou sagaz” destaca o estigma enfrentado e a postura de resistência, mostrando que, mesmo sob pressão e vigilância, é possível manter a lucidez e a crítica social. O título da música e do álbum faz referência tanto ao apelido do grupo quanto à cultura da maconha, simbolizando a astúcia necessária para sobreviver em um ambiente hostil, marcado por abusos de autoridade e hipocrisia política.
A letra retrata de maneira direta a realidade das grandes cidades brasileiras, onde violência, corrupção e desigualdade são comuns: “Grandes cidades acostumadas a conviver com a miséria, mas nunca com a maldade, corrupção, ganância, violência, impunidade”. A citação ao “Morpheus de Matrix” sugere um despertar para verdades ocultas, incentivando a consciência crítica e a resistência. O refrão “Tá na hora de acordar, e manter a cabeça em pé” funciona como um chamado à ação e à dignidade diante das adversidades. Já o verso “Eu não sou de briga, mas protejo a minha gente” reforça a importância da coletividade e da proteção mútua em um contexto de abandono social. Assim, a música mistura denúncia, sobrevivência e esperança, refletindo o espírito combativo e urbano do Planet Hemp.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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