FIM DO FIM

Resistência e recomeço em "FIM DO FIM" do Planet Hemp

"FIM DO FIM", do Planet Hemp, aborda a recusa em aceitar um fim imposto por forças externas, destacando a postura independente e contestadora da banda. Logo no início, a letra afirma: “Nunca precisamos de vocês / Se fosse esperar, já estaria morto”, deixando claro que o grupo nunca buscou validação de quem considera opressor. Essa atitude de autossuficiência é reforçada pelo tom direto e pela participação de Rodrigo Lima, que traz a energia do hardcore e do punk rock para a música.

O refrão, “Quem decretou que esse é o fim / Estou apenas começando”, desafia a ideia de derrota e transforma o suposto encerramento em um novo começo. A letra denuncia opressão, censura e violência institucional, como em “Nos censuraram por dizer a verdade / Aprisionaram o nosso presente / Incriminaram nossa liberdade”. Ao chamar os opressores de “sangue-sugas, assassinos”, a música expressa revolta contra aqueles que tentam sufocar movimentos de resistência. O verso “Viver o fim do fim” sugere que, mesmo diante de tentativas de silenciamento, a luta persiste e se reinventa, reafirmando a determinação do Planet Hemp em resistir e seguir adiante.