Badman

Autenticidade e vivência real em “Badman” de Plutónio

Em “Badman”, Plutónio enfatiza que autenticidade não se conquista apenas com palavras, mas sim com experiências reais. Ao afirmar “nunca precisei de falar do que eu não sei / Pa' saberes que eu sou Badman”, ele destaca a diferença entre quem apenas fala sobre a vida das ruas e quem realmente a viveu. O verso “Já eu 'tava na estrada ainda 'tavas tu em casa / A pensar que eras um badman” reforça esse contraste, mostrando que sua credibilidade vem de anos de vivência, enquanto outros apenas fantasiavam sobre esse universo.

A música também aborda a dualidade entre o mundo das ruas e ambientes mais formais, como em “Jantares de fato treino com executivos / Sem nunca por empenho no ano letivo”. Plutónio mostra que consegue transitar entre diferentes realidades sem perder sua essência. As referências ao “2765 BCV” e às organizações “PCC” e “BCV” reforçam sua ligação com códigos e territórios específicos, sugerindo respeito e organização dentro do seu meio. Ao repetir “Mais movimento menos parlapiê”, ele valoriza a ação em vez do discurso vazio, deixando claro que reputação se constrói com atitude e resultados. “Badman” é, assim, um manifesto de autenticidade, postura direta e resiliência, desafiando quem tenta se apropriar de uma vivência que não possui.