Prada

Autenticidade e crítica ao luxo em "Prada" de Plutónio

Em "Prada", Plutónio faz uma crítica direta à ideia de que status e respeito dependem do uso de marcas de luxo, como Gucci e Prada. Ele repete a frase “Gangstaz não precisam de usar Gucci nem de Prada”, deixando claro que, para ele, a verdadeira autoridade vem da postura e das ações, não das roupas ou acessórios. O artista valoriza a autenticidade dentro da cultura de rua, mostrando que respeito se conquista pelo comportamento e reputação, e não pelo consumo de grifes.

A letra também traz metáforas para reforçar essa mensagem, como em “balas não beefam com canivetes” e “gorilas não mastigam chicletes”, indicando que quem realmente tem poder não se envolve em discussões pequenas ou atitudes infantis. Plutónio ironiza rivais que tentam imitar grandes nomes do rap, como Tupac, mas que, segundo ele, não vivem o que cantam e só “estão em playback”. Ao citar situações do cotidiano, como sair para comer marisco ou ir ao Tamariz, ele mistura ostentação discreta com humor, mostrando que não precisa de marcas famosas para se destacar. O verso “eu guardo o meu sorriso só pra tua namorada” reforça o tom confiante e provocador da música, evidenciando a postura segura de Plutónio diante das expectativas do meio em que vive.