
Tirar Bilhete
Plutónio
Dupla mensagem e crítica social em "Tirar Bilhete" de Plutónio
Em "Tirar Bilhete", Plutónio utiliza a expressão do título com um duplo sentido marcante. Por um lado, ela faz referência direta ao sucesso do artista, já que comprar bilhetes para shows indica sua ascensão no cenário musical. Por outro, sugere a ideia de partir ou se afastar após conquistar objetivos, como dinheiro, prazer ou respeito. Essa ambiguidade reflete a realidade das periferias de Lisboa, tema recorrente nas músicas de Plutónio, e aparece em versos como "bofias à toa querem pedir livrete" e "sair à noite é só pra quem é prudente", que mostram a tensão constante com a polícia e a necessidade de cautela nas ruas.
A letra mistura experiências pessoais com críticas sociais. Plutónio aponta falhas do sistema judicial em "sistema falha mas é sempre inocente" e denuncia a presença de agentes infiltrados na comunidade em "alguns aqui são agentes". A metáfora bíblica "Adão e Eva não mataram a serpente / Agora toda a humanidade é doente" serve para ilustrar como problemas e corrupções se perpetuam na sociedade. O artista também aborda a dualidade entre o desejo de uma vida melhor e os riscos do crime, como em "arma na prega tô na linha frente" e "tinha umas armas mas comprei mais armas". No final, a música destaca a busca por reconhecimento e legado, mesmo diante dos perigos: "Se eu morrer hoje sei que fico para sempre".
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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