Tarantino

A Vida Caótica e Cinematográfica em 'Tarantino' de PLVTINUM

A música 'Tarantino' de PLVTINUM mergulha em um universo de excessos, relacionamentos superficiais e uma vida que se assemelha a um filme de Quentin Tarantino. A letra descreve uma jovem mulher envolvida em um estilo de vida hedonista, repleto de drogas, festas e uma busca constante por validação e significado. A referência a Tarantino sugere uma vida cheia de drama, violência emocional e situações extremas, características comuns nos filmes do diretor.

A personagem feminina da música é retratada como uma figura trágica e complexa, uma 'tragédia grega moderna'. Ela é uma estudante de moda, frequentadora assídua de festas e alguém que, apesar de sua espiritualidade superficial, está profundamente perdida. A letra menciona seu uso de drogas e sua luta com problemas emocionais, destacando a dissonância entre sua aparência glamourosa e sua realidade interna tumultuada. Essa dualidade é enfatizada pela linha 'Sad, but make it chic', que encapsula a ideia de transformar a dor em algo esteticamente atraente.

O narrador da música também está imerso nesse mundo caótico, mas parece estar ciente de sua própria desilusão. Ele menciona estar 'perdendo a cabeça' e 'cansado de mulheres que o amam', sugerindo um ciclo vicioso de relacionamentos superficiais e insatisfatórios. A repetição da frase 'Minha vida é um filme, é um Tarantino' reforça a ideia de que ele vê sua existência como uma série de eventos dramáticos e intensos, sem um verdadeiro propósito ou direção. A música, portanto, serve como uma crítica ao vazio e à superficialidade de um estilo de vida excessivo e autodestrutivo, embalado em uma estética glamourosa e cinematográfica.