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De Repente

Pó de Ser

No século xxi
Sou só um
Sem ninguém
A me conduzir
Desgarrei contra-mão da boiada
Aboiei meu lamento fututo
Nas lembranças de um tempo remoto
Onde eu me sentia seguro
Sou mais um

No século xxi
Só mais um
Não sou mais
Mas vou por aí
Astronauta liberto na terra
Pé no chão e cabeça na lua
Um andróide de carne e desejo
De pão e poesia na rua
Sou mais um

Entrei num beco sem saída
Sem porteira nem tramela
Assistindo a imagens distorcidas
Olhos estarrecidos na tela

Voltei
Pé no chão, alma nua, coração

O que passou tá guardado
O futuro a qual deus pertence?
O futuro não chega de presente

Presente? muito obrigado!
O instante é o que se sente
Antes que tudo acabe de repente

De repente, não mais que de repente
O que me chega? nem chega a ser uma estatística,
Somos seis bilhões de solitários
Seis bilhões de estrelas ofuscadas,
Não formam uma constelação
Famílias unidas na sala em silêncio em frente a tv
Outros no quarto em salas de bate-papo
Fones de ouvido, todos estão surdos!
Escute essa canção ou qualquer bobagem
Tudo consumido, tudo consumado, tudo consolado,
Vai se acostumando...
Todo mundo conectado, todo mundo ocupado
Vai deixando tudo pra depois, o presente fica pra depois,
A vida pra depois, o amanhã pra depois

Vou deixar o amanhã pra depois...

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Composição: Diego De Moraes / Kleuber Garcez. Essa informação está errada? Nos avise.

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