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Três Contos de Outono

Poços e Nuvens

I - Sul (Instrumental)
II - Balada Outonal

Lentas são as vozes
Que saem como sonhos
Das gargantas imortais
Dos vinhedos ao vento
Das luzes outonais

Lentos são os gestos que pairam
Quando pássaros possessos
Lavram nuvens
Sementes e pólen

Lentos são os passos do tempo
E enquanto lembro laços
Abraços feitos quais traços
De luzes límpidas no espaço
Peço que os gestos, as vozes
E os passos
Levem sempre para os teus braços
Um pouco da ternura que faço
Ao sentir nas rodas do universo
Um maço maduro
Dos teus cabelos em cacho

III - Sagração do Outono

Em círculos concêntricos de luz difusa
O outono se instala
Os halos e hálitos que chegam
Já não lembram que houve verão

Os primeiros frios os primeiros
Medos da infância
Os primeiros cios os primeiros
Medos da infância

Se consagram em sombra e luz
Os negativos de uma dobra de sonho
Na esquina deserta na madrugada
Na ausência do jasmim explícito exposto ao céu

No pátio deserto entregue à lua
As nuvens de desdobram por entrte os ventos
E a massa pesada se retraduz
Em frio, emcampo

O outono é chegado
Já não há mais tempo
(Ano Veloz Outono Adentro)

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