Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 24

O Filho do Bilheteiro

Ponteiro e Ponteado

Igual a muitos
Sem profissão definida
Um homem ganhava a vida
No comércio popular

Ele vendia
Bilhetes de loteria
E assim se defendia
Pra família sustentar

Porém o pouco
Dinheirinho que ganhava
Às vezes mal chegava
Pra farmácia custear

Pois seu filhinho
Na humildade de um casebre
Ardia em febre
Com a morte a lhe rondar

(Bilheteiro!
Olha sorte grande
É macaco, é cobra, é pra hoje
Comprem o bilhete
Bilheteiro!)

Naquele dia
O macaco e a cobra
Foram bilhetes de sobra
Que o coitado não vendeu

Que noite triste
Cheia de dor e de tédio
Não deu pra comprar o remédio
E o seu filho morreu

Mas os bilhetes
Que ficaram encalhados
Foram mesmo premiados
Por capricho do fadário

E o bilheteiro
Que foi feliz num casebre
Deixou de ser pobre alegre
Pra ser triste milionário

Hoje ele chora
Relembrando o filho morto
E maldiz todo o conforto
Que chegou muito atrasado

De nada vale
Esta riqueza maldita
Se ela não ressuscita
O seu filhinho adorado

Hoje ele chora
Relembrando o filho morto
E maldiz todo o conforto
Que chegou muito atrasado

De nada vale
Esta riqueza maldita
Se ela não ressuscita
O seu filhinho adorado

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir
Composição: José Ferreira / Ponteado. Essa informação está errada? Nos avise.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Ponteiro e Ponteado e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500


Opções de seleção