Feed The Machine

Crítica social e resistência em “Feed The Machine”

Em “Feed The Machine”, do Poor Man's Poison, a repetição de frases como “feed the machine” (“alimente a máquina”) e “poison the well” (“envenene o poço”) deixa clara a crítica à manipulação e ao controle social promovidos por sistemas de poder, especialmente em contextos de crise como a pandemia de COVID-19. Essas expressões funcionam como metáforas para mostrar como as pessoas são levadas a sustentar um sistema opressor, mesmo que isso prejudique sua autonomia e bem-estar. O verso “Let's all just blindfold the poor / We must remind them what's in store” (“Vamos todos vendar os olhos dos pobres / Precisamos lembrá-los do que os espera”) evidencia a exploração dos mais vulneráveis e como a elite manipula a narrativa para manter o controle e sufocar qualquer resistência.

A música também destaca o contraste entre discursos tranquilizadores, como “Nothing's going on, no need to fear / We're all in this together” (“Nada está acontecendo, não há motivo para temer / Estamos todos juntos nisso”), e a realidade de medo e violência. Isso expõe a hipocrisia das autoridades e a manipulação da opinião pública. O refrão, ao dizer “Watch it all burn, take 'em straight to hell” (“Veja tudo queimar, leve-os direto para o inferno”), sugere que a única saída é romper com o ciclo de opressão, mesmo diante da sensação de condenação coletiva expressa em “We've all been damned” (“Todos nós fomos condenados”). A mensagem central é um chamado à resistência ativa e à recusa em continuar alimentando sistemas corruptos.