
A Coisa Tá Preta
Preta Gil
Ressignificação e orgulho negro em “A Coisa Tá Preta”
Em “A Coisa Tá Preta”, Preta Gil faz uma inversão poderosa do significado tradicional da expressão popular, que costumava ser associada a momentos difíceis. Ao repetir versos como “Tá tudo porreta / Joga pra cima / Coisa tá preta / Êta, êta, êta”, ela transforma o termo em um símbolo de celebração, alegria e orgulho negro. Essa escolha dialoga com movimentos culturais que buscam valorizar a negritude e combater o racismo, seguindo o exemplo de outros artistas que também ressignificam expressões e símbolos historicamente negativos.
A música também homenageia o Rio de Janeiro, destacando sua beleza e riqueza cultural, e faz referências diretas a divindades afro-brasileiras como Ossanha, Oxum e Ogum. Essas menções reforçam a importância das raízes africanas na identidade da cidade e de seus habitantes. O refrão “Tá feliz? Trança a mão / Tá feliz? Balança a mão” convida o público a participar da celebração, promovendo um clima de união e festa. Dessa forma, Preta Gil utiliza a música para afirmar a identidade negra de maneira positiva, transformando um termo antes visto como negativo em motivo de orgulho e alegria coletiva.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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