
Praga
Preta Gil
Humor e resistência contra ataques virtuais em “Praga”
“Praga”, composta por Gilberto Gil para Preta Gil, utiliza o contraste entre o peso da palavra “praga” e o tom leve das maldições lançadas para abordar ataques virtuais sofridos pela artista. Em vez de responder com agressividade a ofensas como racismo, gordofobia e homofobia, a música transforma esses ataques em pequenas “pragas” do cotidiano, como ficar sem ônibus ou tomar um “pé d’água”. Essa escolha revela uma estratégia de enfrentamento baseada no humor e no sarcasmo, desarmando a hostilidade dos agressores e expondo o absurdo das ofensas.
O verso “que a tua boca suja na internet, não me alfinete ou canivete nunca mais” faz referência direta aos ataques online dirigidos a Preta Gil, enquanto “que alguém descubra esse maldito calabouço digital, onde tu vives enrolado com essa cobra” aponta para o ambiente tóxico das redes sociais e a postura traiçoeira dos haters. O uso de termos como “boneca” e “cueca” reforça o tom debochado, tornando as “pragas” quase infantis e evidenciando a intenção de não se deixar abater. Além disso, a canção carrega um gesto de proteção e afeto paterno, já que Gilberto Gil só compôs para a filha após ela conquistar seu espaço, fazendo de “Praga” uma resposta amorosa e espirituosa à intolerância.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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