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Letra

    É um circo dos horrores de palhaços sem graça
    Malabaristas, pessimistas, de garrafas de cachaça
    Eles procuram lazer, e o perigoso prazer carnal
    E encontram pane no sistema nervoso central
    Entra no labirinto e esquece por onde é a saída
    E o vicio que te atormenta é o que da razão a sua vida
    Porque a carne é fraca e sempre cede a tentação
    Na madruga só Deus que te impede de abraçar a ilusão

    E, quantos são, tantos quantos que ainda vão
    Tropeça e cai de testa direto dentro do caixão
    Pode ser diversão, não se deixe levar pela brisa
    Porque a mente quer guerra
    E não é disso que a alma precisa
    E o caos se manifesta e infesta toda cidade
    Tentei, errei, pequei, perdi pra força da vontade
    Aqui quem é rei não sei, mas não é quem fala a verdade
    A rua tem sua lei, e não existe impunidade!

    O mundo é um jogo de interesses,
    E tem uma pá de interessado
    A vida é uma corrida que ainda engana o apressado
    Aqui, pra um ganhar, milhares tem que perder
    Pra ficar realmente vivo tem que merecer viver

    O foda é tentar avisar, aquele que não quer nem saber
    Fácil é se contaminar e depois dizer que é por lazer
    Em meio à escuridão eu faço uma oração a Deus
    Me deixe no vale da sombra da morte. Mas ilumine os meus
    Justiça satisfaz, e é o combustível pra vingança
    E a luz no fim do tunel, é o trem que chamam de esperança
    E a sequela, será herança, da noite, que assassina
    Se cê não sabe, o sabre sobe,
    E quando desce, ele te ensina!
    E a lua, ilumina a rua dos coitados
    E da janela eu vejo, vários que já tão derrubado
    Na brisa, não visualiza, que a vida vira ironia
    Tipo ver o sol nascer e dormir o resto do dia

    De começo foi strike, sua alma já foi embora
    Sua vida tem um raquer, e o que cê vai fazer agora?
    De dia sente o back, e começa a pedir esmola
    E de noite eu vejo os crack, só que esses não jogam bola

    E o menor bolado, com o beck bolado,
    Pegou deu uns trago, pra sentir a brisa
    Virou viciado, doente chapado,
    Na rua largado, a vida não avisa
    O perigo que traz, a sensação de sentir o poder
    Porém não da mais, sua distração que traiu você
    Brincadeira e diversão, nesse circo sem saída
    Mas cuidado pra morte não brincar com a sua vida!
    E eu traço, minha caminhada sem me perder
    Eu fico na escolta
    E o que foi já era, é um dois e cê não volta!

    Eu só observo, tá tudo errado nesse mundo
    E quem desperdiça o tempo faz horas, virar segundos
    Mó b. O, cê vê e fica com dó
    Vários largados só, que tão literalmente só (pó)
    Ó, isso é como um livre arbítrio sem suporte
    A liberdade faz refém, e onde tem refém tem morte
    Sorte, eu não tenho o que eu tenho é consciência
    De que agir pela emoção, tira noção da consequência

    Justiça satisfaz, e é o combustível pra vingança
    E a luz no fim do tunel, é o trem que chamam de esperança
    E a sequela, será herança, da noite, que assassina
    Se cê não sabe, o sabre sobe, e quando desce, ele te ensina!
    É o moleque que tá com tudo, vindo lá do nada
    Inspiração é o silêncio, com o vento da madrugada
    Não tem essa de sem querer que tu tá no lado errado
    Com a guerra nesse nível, o perigo não é de sair machucado

    É, branco é a cor da paz, e a paz faz ser feliz
    Eu, tô vendo o branco da paz, entrando no seu nariz!
    Aproximação de apaisana, pra mais longe a paz anda
    E a cada passo, é menos espaço, e essa corda tá mais bamba!
    É foda é sexta feira, é a porta pra tá na beira
    Do precipício, e cê tá propicio a se fuder
    Estica a sua carreira, não é torta, cê pega e cheira
    Tá nesse vicio, e é isso que fode o seu rolê

    Pra alguns a noite é desapegar ao que desanima
    Pra quem tá no corre não atrapalha essa chuva fina
    Pra outros é escapar da rotina, adrenalina
    Mantendo o bem estar a cada dose de morfina
    Pela rua caminho, deixando de lado o stress
    Olhos abertos com as ilusões, que a própria oferece
    Seus bens que o outro não tem, de longe o olho cresce
    Subo a visão, desço a tensão, mas atenção, se não cê desce!
    Esquece, pois o que eu tenho ninguém merece por mim
    Faço por merecer e honrar de eu ser de onde eu vim
    A calçada é o começo e talvez a rua o fim
    Onde o justo é injusto, e sua palavra já não vale mais tanto assim!


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