
Última Vez
Prodigio
Ciclos de despedida e apego em "Última Vez" de Prodigio
Em "Última Vez", Prodigio aborda o ciclo repetitivo de separações e reconciliações em um relacionamento desgastado. O verso “É a última vez que eu digo que é a última vez” destaca, de forma quase irônica, como a promessa de término perdeu o sentido, tornando-se apenas parte de um ritual que se repete. A inspiração da música vem justamente dessas idas e vindas, mostrando que ambos os envolvidos já não acreditam mais nas próprias palavras de despedida. Isso evidencia a dificuldade de romper padrões destrutivos, mesmo quando o desgaste emocional é claro para os dois.
A letra também revela as frustrações do narrador, que se sente julgado e incompreendido pelas comparações externas. Trechos como “Não olhes para as tuas amigas / Não vivas uma vida alheia / Não me compares aos teus cunhados” mostram como as opiniões de terceiros e as expectativas sociais aumentam as inseguranças e os conflitos do casal. Apesar disso, Prodigio relembra a cumplicidade construída ao longo do tempo, citando momentos de parceria e superação: “Tavas lá quando eu não tinha nada / Dividimos a guita da estrada”. O tom realista do final, ao admitir que o relacionamento pode ter se tornado um vício, reforça a honestidade da música, que não idealiza o amor, mas expõe suas contradições e a dificuldade de romper com velhos hábitos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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